Algumas características são essenciais para determinar a performance de um processador. Podemos destacar:
A freqüência do relógio (clock): estabelece o sincronismo para a comunicação entre os elementos do hardware (memória, processador, periféricos). Quanto maior for o clock, mais operações poderão ser executada no mesmo tempo. Convém salientar que por questão econômicas e técnicas (interferências) as placas periféricas geralmente possuem freqüências menores do que a do processador. A evolução no processo de fabricação do chip com a diminuição de sua potência permite, que o clock cresça cada dia mais. A limitação é o aquecimento do processador que causa erros nas operações;
O barramento interno e externo: os processadores tem evoluído em relação ao comprimento do código que pode ser trabalhado em uma única operação. Os primeiros processadores permitiam trabalhar com palavras de 8 bits, depois vieram os processadores de 16, 32 e atualmente estes trabalham com códigos de 64 bits. Outro detalhe importante é que a rápida evolução dos processadores não é acompanhada por muitas placas periféricas por questões econômicas e para permitir, também, a compatibilidade dos novos equipamentos com equipamentos antigos o processador permite a comunicação com estas placas através de um barramento de "menor capacidade", ou seja, é possível mesmo para um processador 64 bits, trocar informações com placas de 8, 16 ou 32bits;
O conjunto de instruções do processador: Um processador pode realizar todas as operações com um número bem pequeno de instruções. Como os primeiros processadores eram de 8/16 bits, as instruções manipulavam então 8 e 16 bits. Para garantir a compatibilidade com o processador anterior a cada novo processador são mantidas as anteriores e introduzidas novas instruções para garantir um aproveitamento maior do seu novo potencial. Isto torna a execução dos programas mais rápidos quando os tradutores e compiladores forem converter o código fonte para o código de máquina, por gerar um código de máquina menor e mais eficiente. Abaixo podemos ver uma tabela que mostra o número de instruções desde o 8088 (usado no PC-XT até o MMX). Comentários sobre estes número de instruções serão realizados no decorrer do trabalho
Microprocessador Instruções Básicas Diferença 8088 115 ---- 286 142 27 386 200 58 486 206 6 Pentium 216 10 MMX 263 57
O cache de memória: Existem vários tipos construtivos de memórias: há memórias mais rápida e memórias mais lentas. As rápidas possuem custo muito elevado e por esse motivo o banco de memória RAM de um computador geralmente é constituído por chips de memórias mais lentos pois são necessários vários MB para rodarem os aplicativos. Quando o processador solicita o conteúdo de uma posição de memória precisa esperar vários ciclos do relógio até que a informação esteja disponível para o operação necessária. Devido a organização dos programas, o processador geralmente acessa repetidas vezes durante o processamento as mesmas posição da memória ou a posições próximas desta. Criou-se então o cache de memória, um banco de memória pequena porém rápida que armazena o conteúdo das ultimas posições de memória solicitadas pelo processador. Assim o processador primeiro consulta o cache e se o conteúdo da posição necessária estiver já estiver no cache, não será necessário esperar que ele seja transferido da memória. Os primeiros processadores a terem cache possuíam-no externo. Depois começaram a possuir um cache bem pequeno muito rápido, chamado de nível um (L1), utilizado para armazenar instruções e dados da execução dinâmica* do processador e um segundo mais lento (porém de acesso muito mais rápido que o da memória), chamado cache de nível dois (L2), que armazena dados gerais da memória.